segunda-feira, 29 de novembro de 2010

GEOGRAFIA BÍBLICA EM RELEVO

Clique para ampliar
Com as ferramentas certas é possível confeccionar excelentes mapas para as aulas de geografia bíblica. Fiz o mapa acima com a ajuda do seguinte site: http://www.maps-for-free.com/

Sua vantagem em relação ao Google Maps são suas belíssimas imagens em relevo.  Para editar a imagem inserindo nomes e sinais indicativos utilizei o Corel-Photo Paint.

Prof. Jones Mendonça

terça-feira, 23 de novembro de 2010

QUAL O ORIGEM DO NOME “JERUSALÉM”?

A Revista Letras, Vol. 36 (1987), da Universidade Federal do Paraná, publicou um interessante artigo sobre a origem do nome “Jerusalém”. De acordo com o autor, R. F. Mansur Guérios, o nome da capital de Judá surge da junção entre as palavras sumerianas URU (cidade) e SALÉM (ou SALIM – nome do planeta Vênus), dando origem à palavra YERUSHALEM.

O artigo completo (em PDF) pode se rlido aqui.

Fiz uma pesquisa rápida. De fato, em tábuas escavadas em Tell el Amarna, datadas de 1400 a.C., Jerusalém é chamada de Uru-Salém.
to the time of the judges jerusalem was known  as Urusalim [...] the element Uru being indicated by the Sumerian ideogram uru=city [1]”.
no tempo dos juizes Jerusalém era conhecida como Urusalim [...] (Uru sendo o elemento indicada pelo ideograma sumério uru = cidade).”
Nota:
[1] HOMMEL, Fritz; McClure, Edmund; Crossle, Leonard, The Ancient hebrew tradition as illustred by the old monumente, p. 199.

Prof. Jones Mendonça

TANAK, SEPTUAGINTA, VULGATA LATINA, TEXTO CRÍTICO DE WESTCOTT E HORT

Que tal instalar em seu micro um programa que tenha uma Bíblia hebraica com sinais massoréticos, uma Septuaginta, uma Vulgata latina, o texto crítico do grego do Novo Testamento e muito mais?

O melhor de tudo é que é possível consultar o significado de cada palavra dos textos bíblicos escritos nos idiomas originais. Todas as palavras recebem um número (Strong) que quando clicado faz abrir uma janela com seu significado num dicionário. Veja um exemplo (Gn 1,1):

Como você pôde ver, o dicionário está em espanhol (isso é o máximo que consegui). Para saber como baixar (de graça!), instalar e usar o programa, clique aqui e aqui

GEOGRAFIA BÍBLICA ON-LINE

Mapa da Palestina. Em destaque a cidade de Belém
O Bible Atlas é um site que permite inúmeras possibilidades de pesquisa na área de geografia bíblica. Darei um exemplo do que este site pode fazer por você citando algumas informações geográficas sobre o ministério de Jesus:
Jesus nasceu em Belém, fugiu para o Egito, viveu em Nazaré , curou em Cafarnaum e foi crucificado em Jerusalém.
Caso você clique no nome das cidades acima uma tela do Google vai abrir apontando a cidade escolhida num mapa. Experimente!

Para conseguir o link que direciona para a página do Google que contém a cidade, basta fazer o seguinte:

1) Entre no site Bibleatlas.org (este link vai te levar à página já traduzida para o português pelo Google);
2) Clique na letra inicial da cidade escolhida (por exemplo, “B”, para Belém);
3) Todas as cidades bíblicas iniciadas com a letra escolhida vão aparecer;
4) Ao clicar na imagem uma nova tela vai aparecer descrevendo características da cidade e um mapa colorido à esquerda (como na imagem acima).
5) Caso queira uma imagem do Google via satélite, basta clicar em “Google Map” na aba superior (abaixo das letras L,M,N, do alfabeto).

Ficou com alguma dúvida? Poste um comentário.

Você também consegue excelentes mapas no site da National Geographic.

Prof. Jones Mendonça.

ENTREVISTA COM DOMINIC CROSSAN

Dominic Crossan é dúvida um dos maiores especialistas no Jesus histórico. Ele  foi entrevistado pelo jornalista Vitor Orlando Gagliardo no mês de julho deste ano. Você pode conferir a entrevista no site da Revista Jesus Histórico. Para ir direto à entrevista, clique aqui (arquivo em PDF).

Possuo dois livros de Crossan (Jesus, uma biografia revolucionária e Quem matou Jesus). O que ele faz com muita maestria é comparar horizontalmente os evangelhos sinóticos buscando descobrir o que é histórico e o que é produto da pregação kerigmática (o Jesus pregado pela comunidade cristã primitiva). Mesmo não concordando com algumas de seus pressupostos (algumas vezes ele especula bastante), seus livros são leitura obrigatória para quem estuda o Novo Testamento.

Prof. Jones Mendonça

LÉXICO ARAMAICO ON-LINE

O Hebrew Union College desenvolveu léxico de aramaico on-line que pode ser acessado clicando aqui. A proposta do site é a seguinte:
“The current web site is a tool for scholarly research. It presumes that users are already familiar with the materials they are researching, and should not be misinterpreted as being a complete lexicon at this stage.
“O site atual é uma ferramenta para a pesquisa acadêmica. Ela pressupõe que os usuários já estão familiarizados com os materiais que estão pesquisando, e não deve ser interpretado como sendo um léxico completo nesta fase.
Você tem dificuldade com o inglês? Clique aqui e leia o site em português

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

BLOG EM CONSTRUÇÃO (AOS PROFESSORES DO STBC)

Caros professores do STBC,

O Baú do Théo pretende ser um espaço para professores e alunos do STBC. Aqui podemos postar sugestões de livros, links interessantes, dicas, imagens, textos de alunos e professores. Os comentários feitos sobre determinado artigo podem dar origem a um frutífero debate. O Blog surgiu a partir de uma conversa que o Tione teve comigo.

O ideal é que os textos não sejam muito extensos, pois assim o Blog fica mais dinâmico e interessante.

As postagens podem ser feitas da seguinte forma:

1) Os professores enviam seus textos para o endereço: baudotheo@gmail.com, ou

2) Solicitam a senha de acesso e postam por conta própria.

Caso optem pela segunda alternativa, é importante que a postagem fique com a mesma formatação das anteriores. 

Você pode postar críticas e sugestões sobre este Blog clicando no retângulo cinza abaixo desta postagem (clique na palavra "comentários").

É importante que este espaço seja construído por todos.

Um abraço!

Jones Mendonça

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

MUSEU DE LONDRES FAZ EXPOSIÇÃO SOBRE O LIVRO DOS MORTOS

Cena do Livro dos Mortos, 1280 a.C.

A menos que você more em Londres ou tenha dinheiro sobrando para se deslocar até lá só para participar de eventos culturais, não deixe de visitar o site do The British Museum (Museu Britânico). Uma exposição sobre o Livro dos Mortos promete empolgar os visitantes interessados na religião dos egípcios.

Você pode conhecer um pouco mais sobre o assunto visitando uma página que o museu reservou para o tema. Para lê-la já traduzida para o português pelo Google, clique aqui. 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A CIRCUNCISÃO NO EGITO

Circuncisão no Egito
A circuncisão não era uma prática exclusiva dos israelitas. Como nos diz Werner H. Schmidt “suas origens perdem-se nas trevas da pré-história” (SCHMIDT, Werner H., 2004, p. 425). A prática da circuncisão ocorria no antigo Egito e entre os povos semíticos que viviam em Canaã. Os filisteus, por exemplo, não eram semitas, por isso eram chamados de “incircuncisos” (cf. 2 Sm 1,20). Os babilônios também foram chamados de incircuncisos (hb. ‘arel), em Is 52,1:
“Desperte! Desperte!, ó Sião, vista-se de força. Vista suas roupas de esplendor, ó Jerusalém, cidade santa. Os incircuncisos e os impuros não tornarão a entrar em você.”
Na imagem acima você vê um relevo da sexta dinastia de Saqqara representando sacerdotes realizando circuncisões em meninos egípcios (KING, Philip J; STARGER, Lawrence E., 2001, p.43).

Referências bibliográficas:
KING, Philip J; STARGER, Lawrence E. Life in biblical Israel. Westminster John Knox Press: Louisville, 2001.
VV. AA. Comentário bíblico. São Paulo: Loyola, 1999.
SCHMIDT, Werner H. A fé no Antigo Testamento. São Leopoldo, RS: Sinodal, 2004.

Prof. Jones Mendonça

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

QUEM SOMOS


O Seminário Teológico Batista Carioca – STBC, é filiado a ABIBETASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INSTITUIÇÕES BATISTAS DO ENSINO TEOLÓGICO, como Instituição de Ensino Teológico, tem por objetivo social a atividade de prestação de serviços em cursos de ensino religioso, ensino teológico, de idiomas e ensino de instrumentos musicais e segue as determinações do MEC para cursos livres.

O STBC dispõe atualmente dos seguintes cursos:

1) Curso livre de teologia  - apresenta uma matriz curricular contendo 52 disciplinas, que perfazem um total de 2.700 créditos, com duração de três anos;

2) Curso de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)  - visa o ensino e a capacitação dos alunos na Língua Brasileira de Sinais para interpretações, seja como professores, instrutores e intérpretes em todos os âmbitos.

O STBC funciona no seguinte endereço: Rua Jaboatão, nº 75 – Campo Grande – Rio de Janeiro 

Contato: 3049-5783, 2412-2308, 3256-6895

QUADRO HORÁRIO 2011

Clique para ampliar

FONTES HEBRAICAS E GREGAS PARA WORD

Davar, versão 1.0
Alguns alunos se frustram após tentarem, sem sucesso, encontrar fontes hebraicas e gregas na Internet.  Eis alguns sites que certamente vão ajudar:

Fontes hebraicas e gregas aqui e aqui.

Fontes de idiomas antigos, tais como protosinaítico e ugarítico, clique aqui.

Áudio de toda  a Bíblia hebraica lida pelo padre Abraão Shmuelof, nascido em Israel, você encontra aqui.

Para instalar as fontes, basta clicar duas vezes no ícone. Para ouvir o áudio (ou baixá-lo) basta clicar no capítulo do livro escolhido. Para acompanhar o áudio com um texto hebraico baixe este programa.

Prof. Jones Mendonça

O EVANGELHO ÁRABE DA INFÂNCIA DE JESUS

Clique para ampliar
Influenciado por dois outros textos apócrifos, o Protoevangelho de Tiago e o Evangelho do Pseudo-Tomé, o Evangelho Árabe de Infância narra uma série de milagres operados por Jesus durante sua infância. Dentre os relatos que mais chamam atenção estão o nascimento de Jesus numa caverna, a descrição dos magos como sendo zoroástricos (religião de origem persa), o nome dos dois malfeitores da cruz (Tito e Dímaco),  e alguns milagres curiosos, tais como a quebra de um feitiço que havia transformado um homem num mulo e o exorcismo operado pela fralda do menino Jesus.

O culto às relíquias (prepúcio, faixas que envolveram o menino Jesus, etc.), a história da mula, inspirada na história Lausíaca de Paladino (século V) e outros elementos presentes no texto não permitem situar sua redação antes do século VI d.C. Seguem abaixo alguns trechos do livro:
1) O nascimento de Jesus numa caverna: “E ais que a caverna [onde Jesus nascera] estava resplandecente [...] e [...] brilhava mais que o sol do meio-dia” (cap. III).
2) Os magos zoroástricos: “[Os] magos vieram de países do Oriente a Jerusalém, tal como havia predito Zoroastro” (cap. VII).
3) Os nomes dos dois ladrões na cruz: “Daqui a trinta anos, ó minha mãe, os judeus me crucificarão em Jerusalém, e estes dois ladrões [encontrados no deserto enquanto Jesus seguia com sua família para o Egito fugindo de Herodes] serão postos na cruz ao meu lado, Tito à minha direita e Dímaco à minha esquerda, e neste dia Tito me precederá no Paraíso” (cap. XXIII).
4) O homem transformado em mulo:  “Este mulo que aqui vês é nosso irmão, e algumas mulheres, com seus encantamentos, reduziram-no a este estado [...]. Maria,  comovida  e chorando [...] ergueu o menino Jesus e colocou-o sobre o dorso do mulo dizendo: ‘Meu filho, cura este mulo [...] e faze com que [...] recobre a razão da qual foi privado’. [...] Nem bem estas palavras haviam saído dos lábios de Maria e o mulo já havia retomado a forma humana” (cap. XXI).
5) A fralda exorcista: “Maria havia lavado as fraldas do Senhor Jesus e as estendera sobre umas madeiras, o menino possuído pegou uma das fraldas e colocou-a sobre sua cabeça. Imediatamente os demônios fugiram, saindo pela sua boca, e foram vistos sob a forma de corvos e serpentes”(cap. XII).
Referências bibliográficas:
OTERO, Aurelio de Santos. Los Evangelios apócrifos. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 2005.
PROENÇA, Eduardo de (org.). Apócrifos e pseudo-epígrafos da Bíblia. São Paulo: Fonte Editorial, 2005.

Imagem:
RUBENS, Pauwel Pieter
Cristo na cruz entre dois ladrões
1619-1620
Óleo sobre painel, 429 x 311 cm
Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antuérpia

Prof. Jones Mendonça